quarta-feira, 4 de novembro de 2009

• FRATURAS DA PATELA

As fraturas da patela variam de simples para complexas e podem ocorrer com desvios ou sem desvios. Ocorrem nos esportes, sendo normalmente resultados de queda sobre os joelhos, impacto direto sobre o joelho ou uma contração forte do quadríceps.
Na maioria dos casos, o desvio será evidente tanto clinicamente como na radiografia.
No exame clínico, a porção da patela é retraída para cima e será um defeito visível e palpável entre os fragmentos, podendo ocorrer em toda sua extensão.
Médicos e pacientes devem estar atentos em anomalias ósseas que produzem a patela bipartida ou tripartida entre 1% até 4%. Uma característica padrão é a borda superolateral que pode aparentar uma fratura, na verdade esta imagem não tende mostrar diferenças com uma fratura aguda. Uma lesão no local pode resultar em dor localizada na região da união do fragmento bipartido tornando-se móvel. Em paciente que não mostra sintomas, não necessita de atenção desde que o médico sinta-se seguro com o diagnóstico.
Fratura patelar com desvio são geralmente associadas com rompimento do retináculo quadriciptal (contensor da rotura) e requer tratamento cirúrgico que envolve redução aberta e fixação interna. Uma fratura sem desvio pode ser tratada de forma fechada (sem cirurgia) colocando-se um imobilizador de joelho. Não obstante, devido aos problemas associados a artrofibrose (joelho rígido), é aconselhável que o paciente seja encaminhado para um cirurgião ortopedista, com orientação de tratamento adequado o mais rápido possível.


Ruptura do Tendão Quadriciptal
Esta lesão geralmente ocorre em pacientes entre 40 e 50 anos que realizam atividade física ou sofrem queda com o joelho flexionado. No exame físico o paciente é incapaz de realizar a extensão do joelho, uma falha pode ser palpada próxima à patela. Exames de imagem podem ajudar na confirmação do diagnóstico.



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